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Revolta contra a EMEL e a decisão de alterar regras de estacionamento, renovar cartões de residente mediante pagamento anual de 12€ e outras malfeitorias.

terça-feira, 28 de julho de 2009

EMEL vai recuar com projecto de estacionamento





Realizou-se hoje a primeira das reuniões agendadas pela EMEL para debater com os comerciantes do bairro, a aplicação do projecto de gestão do estacionamento anunciado publicamente no dia 15 deste mês.

O auditório 1 dos Salesianos, encheu com cerca de 250 pessoas, que animadamente debateram com o Presidente da Administração da EMEL Júlio Almeida durante cerca de 3 horas.

A maior parte dos reparos apresentados, criticaram fortemente a EMEL por tentar aplicar um projecto quase desconhecido para a maioria dos moradores, uma vez que a distribuição das cartas dando conta do que iria ser praticado a partir de 1 de Agosto, não chegou a muitos dos destinatários, por deficiente distribuição.

Entre as queixas que muitos comerciantes apresentaram, a mais forte refere-se ao deficiente estudo da EMEL quanto às condições culturais e sociais do bairro, manifestando um completo desconhecimento daquilo que seriam os efeitos da aplicação tal como foi apresentada, com efeitos devastadores para o comércio local.

Chegou a dizer-se que se estas medidas avançassem seria a facada final, num comércio que está a sofrer na pele as más condições económicas que o país atravessa.

Apesar da administração da EMEL repisar a ideia de que não era cega, surda nem muda, numa posição dialogante como que a querer dizer que este projecto poderia ainda ser alterado, nem sempre a plateia deixou que as suas queixas fossem aplacadas por palavras doces, e por vezes os ânimos exaltaram-se com algumas posições mais radicais.

A EMEL aduzindo das suas razões para apresentar três zonas diferentes de estacionamento, confessou não ter ideia de qual é o fluxo real do tráfego ao longo do dia, numa justificação de fraco profissionalismo, em questão capaz de mexer com tantas vidas e empregos. Acusada de apenas cobrar receitas e de não produzir qualquer serviço, aquela entidade tentou não se comprometer com qualquer decisão antes da reunião com o público em geral, marcada para 4ª feira.

Muito instada, acabou por aceitar dizer que as medidas para já iriam ser retardadas mais um mês, tapar as placas que já estavam afixadas e a criar diminuição de afluxo de clientes, por induzirem em erro quem não sabe que ainda não estão a ser aplicadas as novas regras de tarifário e zonas restritivas. Nada foi respondido quanto à pergunta sobre os custos que estas medidas mal preparadas já acarretaram para o erário público.

Outra situação que parece vir a merecer a aprovação daquela empresa camarária, prende-se com o reconhecimento de que a demarcação das zonas é contraproducente para todos, e a Junta de Freguesia de Santo Condestável espera que até ao fim deste mês sejam divulgadas em todas as caixas de correio do bairro, as decisões que vierem a ser tomadas, fruto destas manifestações de vontade popular, que afrontam o quero, posso e mando da EMEL.

Assinar petição contra as novas regras da EMEL em Campo de Ourique: clique aqui

41 comentários:

  1. Estranho povo que não sabe nem quer ser governado.

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  2. Este tipo de "munícipes" até se combinam entre eles para estacionarem em 2ª, 3ª e se preciso 4ª fila! Eu sei muito bem o que a casa gasta pois assisto a isso todos os dias na minha rua. E se uma pessoa protesta, somos ameaçados! O passeio e a faixa de rodagem são ocupados com os automóveis como se fosse a coisa mais natural. Uma vergonha. Estas pessoas tudo querem para si próprios! O limite para esta gente deve ser 3 lugares de estacionamento, GRATUITO e à PORTA, por cada morador. E que tal abrirem os olhos e olharem para os outros 60% de lisboetas que não têm carro?

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  3. Ontem de manhã deixei o seguinte comentário, no post do abaixo-assinado:

    "E eu, como nestas coisas sou uma pessimista, desconfio como é que esta vossa contestação vai acabar - vai haver um recuo e tudo vai continuar na mesma (até porque estamos em ano de eleições).
    Mas pensem bem se estão verdadeiramente a ajudar a melhorar o sítio onde vivem...".

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  4. Temos de lutar conra isto. Quarta feira é a minha vez de estar nos Salesianos.

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  5. Peço que me enviem o email ou contacto de quem está a fazer o Abaixo Assinado.
    O meu contacto é nuno_m_s_rodrigues@hotmail.com
    Prometo arranjar mil ( ou muito mais ) assinaturas!!!!!

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  6. É realmente interessante saber que não houve um estudo de tráfego antes da definição das regras a aplicar ao estacionamento no bairro de Campo de Ourique.
    Será possível ser esta uma Empresa Municipal de Estacionamento sem especialistas no mesmo?

    Podem ler no link abaixo os estatutos da EMEL, onde se diz ter a mesma por objecto "A elaboração e promoção de estudos e projectos de estacionamento, mobilidade e acessibilidade urbana."

    http://www.emel.pt/opencms/export/sites/emel/documentos/concursos_e_legislacao/legislacao/ESTATUTOS_EMEL_Jan2009.pdf

    Segundo os estatutos acima referidos a EMEL é ainda responsável pela aplicação do Decreto-lei abaixo, pelo que me parece que podemos esperar dos seus agentes a aplicação do Artigo 49º nº3, o que melhoraria em muito a vida no bairro de Campo de Ourique. "se tratar de paragem ou estacionamento nas passagens de peões ou de velocípedes e nos passeios, impedindo a passagem de peões, caso em que a coima é de € 60 a € 300."

    http://www.emel.pt/opencms/export/sites/emel/documentos/concursos_e_legislacao/legislacao/Codigo_da_estrada_2005.pdf

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  7. CAMBADA DE IGNORANTES!
    «Povo que lava no rio» deveria ter sido exterminado pelas legiões romanas!
    BARBAROS!

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  8. É inacreditável. Vou lá estar 4ª feira para saber se vão mudar esta traça feita com régua e esquadro, sim porque de estudos não vejo nada! E se uma pessoa estiver doente em sua casa onde paga todos os impostos possíveis e imaginários porque "Claro moramos no centro de Lisboa então é porque somos ricos" e tem de vir doente de casa para pagar parquímetro durante o dia porque só posso ter o carro ao pé de casa à noite... mais, se uma pessoa tem carro então é porque não tem outra alternativa para deslocação conveniente em conformidade com as necessidades de cada um, e além disso CO não tem rede de transportes para compensar a não utilização do carro. Resumindo é tudo uma fantochada e vai ficar como eles querem porque já está em campo o projecto.

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  9. um aspecto para o qual ainda n estava alertada era para o facto dos moradores da zona 24 (da ferreira borges para o lado do mercado) não poderem estacionar na zona 34, ou seja , do outro lado da rua! Lado este que ainda pertence à freguesia de santo condestável e claro ao bairro...

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  10. quanto à incontitucionalidade
    http://fotoseimagens.blogs.sapo.pt/27009.html

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  11. em campo de ourique tive uma automobilista a buzinar-me para afastar do seu lugar de estacionamento, quando eu estava a conversar no MEIO DO PASSEIO!

    Lisboa é a única grande cidade europeia onde não há um sistema de parquímetros. Uma densidade de estacionamento como a de Campo de Ourique não deve existir em mais nenhum bairro europeu. TUdo porque alguns se acham no direito de abusarem do espaço público para estacionar o seu carrinho.

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  12. Está criado um site com a petição contra estas novas regras da EMEL. O endereço é www.campodeourique.com

    Peço a quem tiver uma cópia do abaixo assinado que está a circular que entre em contacto comigo para colocar o mesmo texto no site. o email é geral@campodeourique.com


    Juntos vamos fazer a diferença neste bairro!

    Obrigado

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  13. mesmo que sejam a favor do projecto da EMEL, visitem o site da petição indicado no comentário anterior e deixem o vosso voto na sondagem

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  14. O que se descobre nas buscas do Google...
    Lojas de Campo de Ourique a oferecer estacionamento.

    http://www.jf-santocondestavel.pt/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=83

    Sendo morador no bairro nunca soube deste projecto.
    Não seria isto uma base para algo mais?

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  15. Junto o link do sistema de estacionamento de Madrid, cidade bem maior que Lisboa, mas também não diferente quanto as cidades nordicas, com as quais qualquer comparação a nível civico seria hilariante.

    http://www.munimadrid.es/portal/site/MuniMadrid/menuitem.9d9e646a0a81b0aa7d245f019fc08a0c/?vgnextoid=f5fc0ac6763dc010VgnVCM1000000b205a0aRCRD&vgnextchannel=7c5d9ad016e07010VgnVCM100000dc0ca8c0RCRD

    Já pouco haverá a inventar, porque não tentam os senhores da EMEL ver o que se faz pelo mundo?
    Porque temos nós Portugueses de querer andar sempre a inventar a roda?

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  16. Porque fomos nós portugueses que fizemos o Mundo Moderno. Todas as ideias estrangeiradas são mal vindas. Nós gostamos de criar coisas novas. Copiar não é digno da condição de Português.

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  17. Estes senhores que constantemente põe defeito em todo o que é Nosso e gabam as virtudes do estrangeiro, deviam fazer-nos o favor de imigrar para uma dessas cidades europeias "civilizadas". Assim livrávamo-nos desta pandilha de pulhas apátridas e ficávamos com muitos mais lugares livres para estacionar o automóvel.

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  18. Anónimo anterior se o que vc quer é um Portugal só para si para poder estacionar onde bem entende. Abusar o direito de todos os outros. Não que uma viagem só de ida para a Dinamarca?

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  19. Diria que o comentario do anónimo das 21;36 deve ser dum dos que acha que mesmo as passadeiras são lugares legitimos de estacionamento, e em relação aos quais a polícia do bairro não toma qualquer atitude, como se pode ver junto da esuqadra.

    "O meu carro e eu priemiro que todo o mundo"

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  20. (não é "imigrem", é "emigrem". Agora já se percebe, não conseguiu ler o Código da Estrada)

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  21. Na sondagem no site www.campodeourique.com a maioria das pessoas é a favor das novas regras. Será que estão informadas?

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  22. Caros seguidores deste tão util blog, eu na qualidade de morador do bairro desde que nasci, e já lá vão 37 anos, gostaria de ter visto algumas questões ontem retratadas na reuneão dos comerciantes, tais como:
    1º Que contrapartidas a junta de freguesia recebeu? sim porque só um ceguinho é que não percebe a ligação das "lambidelas" de alcatrão que se andam a fazer pelo bairro.
    2º Os comerciantes e moradores do bairro nunca solicitaram ajuda para ordenamento do estacionamento no bairro, por isso só tenho a dizer a EMEL uma coisa ADEUS, e penso que nem se deve colocar a HIPOTESE de se tentar efectuar seja qual for o tipo de alterações ao projecto, nem com zonas mistas ou qualquer outro tipo de aberrações, tal como o grupo de comerciantes da 1ª fila estava a sujerir. Afinal são comerciantes e moradores do bairro ou colaboradores da EMEL?
    3º Penso que após a reuneão de segunda feira deu para marcar bem a posição de descontentamento de todos os presentes, apesar de ter ficado tanto eu como diversas pessoas presentes que cada um puxou a brasa a sua sardinha, não tendo sido a posição dos comerciantes mais coesa como se esperava, ou seja ninguém quer esses senhores a fiscalizarem o que é nosso por direito e que já o pagamos por diversas formas, como por exemplo o imposto municipal de circulação, IMI, contribuições autarquicas, etc etc.
    4º A solução para "expulsar" esta gentinha do nosso bairro passa unica e simplesmente pela nossa união e deixar de parte qualquer tipo de conversa não produtiva, pois acho que ainda não perceberam que se não recorrermos judicialmente com uma providência cautelar os "vampiros" vão sempre encontrar forma de contornar o problema e continuar a sugar o nosso dinheiro.

    Aconcelho a que toda a população deixe de bater na velha tecla que até já está gasta, e estou a referir-me a treta do estacionamento nos passeios, em segunda, terceira e até quarta fila e passadeiras, porque o assunto já tem barbas e temos sabido conviver com ele sem problema, e é graças a alguns sujeitos que andam sempre a morder pela calada que tivemos esta agradavel surpresa da EMEL.
    Estes parasitas que todos nós elegemos andam a 15 malditos anos a prometerem realizar parques de estacionamento com o NOSSO PRECIOSO DINHEIRO e quanto a este assunto ninguém reclama, vamos mas é ABRIR os olhos e ponderar se o nosso descontentamento não devia ser também demonstrado nas próximas eleições com uma abstenção em massa a nossa classe de "politicos Vampiros"

    VAMOS CORRER COM ELES SEM QUALQUER TIPO DE CONVERSA, BASTA.

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  23. Abstenção não! Senão "eles" interpretam que as pessoas foram para a praia...
    Votar em branco é a solução.
    Se houver 10% a 15% de votos em branco há logo de seguida um golpe de estado que corre com esta canalha que nos desgoverna há 35 anos.

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  24. Como o Presidente da EMEL ontem afirmou na Sessão as placas de estacionamento exclusivo a moradores foram tapadas.

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  25. Tapar as placas não é uma solução..... é remediar

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  26. Realmente parece-me interessante ler aqui que é possível conviver 37 anos com falta de civismo...

    As soluções da EMEL podem não ser boas, mas continuar como está também não me parece o melhor.
    O consenso deveria ser para a exigência de contrapartidas da parte da EMEL, bem concretas e com prazos definidos, ex. mais parques construídos e de valor mais acessível.
    Definam propostas concretas.
    Não tentemos pensar só no nosso umbigo.
    Se todos usamos o bairro, como aparentemente dizemos, todos precisamos do espaço público, bem mantido e utilizável, passeios livres, passadeiras abertas e marcadas, e claro, lugar para colocar o nosso carro, não obrigatoriamente à porta de casa, pois é impossível haver 6 lugares na frente de um prédio de 6 apartamentos.

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  27. concordo consigo anónimo das 10:14 mas então penso que devíamos exigir que antes deste projecto ser posto em prática se reúnam as condições para tal.
    E que TODO o dinheirinho amealhado pela EMEL nas nossas ruas reverta para a contrução de estacionamento.
    afinal é uma empresa pública não é suposto andar a ter lucro mas sim ordenar o estacionamento.

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  28. como se previa o sim está a ganhar por larga margem! nem com o truque barato de porem o "sim" debaixo do "não", nas opções da sondagem, voçês lá vão.

    é a prova da validade dos vossos ideais...

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  29. Pois eu continuo a pensar que o pai natal existe para muita gente já crescidinha, como o anonimo das 23.26 disse, o tal parque de que se fala, já se fala faz uns vinte e tal anos, como é que ainda há gente tão naif que ainda acredita na boa vontade destes governantes. Para haver soluções têm de se criar alternativas, com 14 membros na administração da Emel, acham que vai sobrar algum dinheirinho para se fazer parques ou outra coisa qualquer? O problema das passadeiras, do estacionamento em cima dos passeios e da caca de cão á porta de casa, e por todas as ruas de Campo de Ourique, é da responsabilidade das autoridades criadas para o efeito, e que não é a Emel.Só mesmo no nossso país é que se criam autoridades em cima de autoridades para dar tachos e roupar o dinheiro que a todos custa a ganhar. E não vale comparar Lisboa a outras cidades como o exemplo de Madrid até porque em espaços com 500 metros de distância são capazes de se encontrarem vários parques de estacioamento.

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  30. Anónimo das 23:11:

    Porque é que as pessoas que votam "sim" na sondagem do site www.campodeourique.com hão-de estar mal informadas?!!

    Resido em Campo de Ourique, votei SIM na “sondagem” e recuso-me a subscrever a petição, que, ao contrário do que pode parecer à primeira vista, não ajuda o nosso bairro.

    Nunca gostei da EMEL e dos seus estranhos critérios de fiscalização, que preferem penalizar quem estaciona em local permitido mas sem pagar a taxa do que os que estacionam no passeio para não ter de pagar a mesma taxa.
    Também acho que este projecto da EMEL está longe de ser perfeito, e tem falhas. Não há planeamentos perfeitos. Nada que não possa ser corrigido com o tempo. Mas, sobretudo, acho que o projecto peca por ser tímido demais. Não devia estar circunscrito a uma zona, devia ser alargado a quase toda a cidade e, quanto aos cartões, devia acabar com o sistema que permite a gratuitidade do primeiro veículo por fogo e que permite mais do que um cartão por fogo. Mas entre isto e a situação actual, prefiro isto, que vai, timidamente, no sentido positivo.

    Faço minhas as palavras, quase perfeitas, que uma comentadora de nome Joana deixou em vários comentários neste blogue. E não resisto a transcrever aqui uma parte desses comentários, que devia fazer pensar os defensores da petição: “de uma forma geral, [os lisboetas] sempre ignoraram as alternativas – nomeadamente, os transportes públicos. Quando procuram casa para viver, não se preocupam se vão ou não ter lugar para estacionar o(s) seu(s) carro(s). Quando compram carro, nunca é sua preocupação PRÉVIA ter ou não lugar para o estacionar. As pessoas são muito responsáveis pela situação a que se chegou, e eu não vejo aqui ninguém a assumir a sua quota-parte da culpa”.

    Não tenho ilusões. Este projecto não vai resolver nada no imediato: no dia seguinte, o caos no estacionamento vai manter-se e a selvajaria dos passeios deste bairro cheios de carros não vai desaparecer. O único efeito IMEDIATO que o projecto vai ter vai ser os residentes passarem a ter de pagar para poderem estacionar na rua e a EMEL receber o correspondente dinheiro. E isto vai aumentar ainda mais a sensação de injustiça por parte dos opositores a este projecto, que não vão deixar de dizer: “estão a ver? Ficou tudo na mesma ! Não passou de um negócio para a EMEL”.
    Só que, meus caros, as medidas não podem ser avaliadas só pelo efeito IMEDIATO que têm. A cobrança do estacionamento a residentes é o caminho certo para resolver o problema deste bairro (e de Lisboa inteira), que é haver muitos carros a mais. Não se resolve de um dia para o outro, mas vai contribuir para o resolver. Mais tarde ou mais cedo, os condicionamentos vão levar muitas as pessoas a encarar alternativas que não passem por ter 1, 2, 3 ou 4 carros por fogo.

    Também não acho que este projecto seja para defender o comércio local, nem que o vá prejudicar. Actualmente, está instalada a balda, toda a gente estaciona onde quer e o comércio local continua a definhar. E continua a definhar porque as pessoas preferem pegar no automóvel e ir fazer compras aos centros comerciais e aos hipermercados. Curioso, isto… a utilização do automóvel é que parece ser inimiga do comércio local…

    Pensem bem no que querem, porque neste momento têm nas mãos uma oportunidade para fazerem alguma coisa de bom pelo vosso bairro. Não a desperdicem. Pensem bem se querem que o bairro continue como está.

    Jorge

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  31. Totalmente de acordo com o Jorge.

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  32. Caros seguidores do Blog,
    Parece-me que uma grande parte das senhoras e senhores não assistiram a reuneão de ontem Quarta feira, ou então sairam bastante cedo da mesma, porque deviam ter escutado o que o famigerado srº da EMEL disse e que passo a referir por palavras minhas: "...Se acham que a Emel não deve estar no Bairro, recorram judicialmente..."
    Perante este comentário está tudo dito, e para bom entendedor meia palavra basta, e o presidente da EMEL DISSE-NOS cara a cara para quem estava presente que ele próprio está de mãos atadas e que só os moradores podem resolver este "embroglio" via judicial.

    Aina bem que ontem vi a cara daquela senhora que teve a ousadia de roubar o precioso tempo da sessão para mandar meia duzia de patacoadas e gabar-se de que é a "justiceira do Bairro", porque quando me acontecer algo a minha viatura ela vai sentir na pele o "vingador do Bairro", a senhora devia era ter juizo, pois já tem cabelinhos brancos nessa cabeça e idade, por isso o melhor é juntar-se a senhora da SOPA AMARELA e Sopa daqui para fora. Quem quiser "SOPA E SOBRE A MESA, VÁ A SOPA AMARELA"

    Meus caros moradores e comerciantes, se existem outras zonas em Lisboa com Emel ou não, o problema é deles, e eu costumo utilizar uma frase um tanto ou quanto rude mas que assenta na perfeição "PICANTE NO CÚ DOS OUTROS PARA MIM É REFRESCO".

    Mas pelos vistos ao Srº Jorge e ao Srº João Amaral o picante pica mesmo....

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  33. Fico perplexo como é que ainda existe pessoas tão ignorantes ao ponto de saberem que a sondagem existênte no blog é impossivel de ser verdadeira, pois os votos do SIM e do NÃO podem ser colocados pela mesma pessoa.
    Eu se quisesse votar no não as vezes que quisesse tinha-o feito.
    Isto já parece aquelas tretas das sondagens apresentadas nos noticiarios, e que ao longo dos anos só mostram que são produzidas por entidades imcompetentes, pois nunca espelham resultados a semelhança da realidade, nem sequer com alguma próximidade.
    Eu TINHA VERGONHA de trabalhar numa empresa de realização de sondagens.

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  34. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

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  35. Hostil são vc que não pensam, são burros e só olham para o vosso umbigo, espero bem que o metro da linha vermelha ´passe por baixo do seu prédio (só espero que não more no mesmo que eu) e que a entrada esteja à sua porta, aí sim quero ver o seu e de outros, contentamento.
    Por causa da porcaria da mobilidade sustentável é que a empresa em que trabalho estava no rato e eu até ía a pé muitas das vezes ou então de bus e agora por causa da mobilidade a empresa foi recambiada para o paço do lumiar (que se não sabe fica a duas horas e meia de transportes) ora eu escolhi morar e pagar mais na cidade para não ter de acordar como os pobres como já foi aqui dito 3 horas antes do toque de entrada, e por causa da sua mobilidade tive de comprar um carro (velho, não pense que lá por morar em campo de ourique somos todos ricos) para levar à mesma 20 minutas até chegar ao trabalho.
    Não vejo de todo onde está a modalidade, masi tanta coisa com o comercio local e deslocam as empresas do centro para a periferia deixando esse tal comércio às moscas.
    Pior tb acho que o comércio deveria pensar mesmo bem em alterar o horário de funcionamento, porque tb ele não ajuda o bairro de Campo de Ourique e outros, daí cada dia que passa é vermos lojas a fechar no bairro por falta de vendas, e peço desculpa mas não há crise imediata, as pessoas é que não têm tempo de irem gastar o dinheiro dentro do horário do comércio tradicional.

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  36. Peço desculpa Anónimo das 15:24 " mas escolheu morar e pagar MAIS na cidade para não ter de acordar como os POBRES " mas por causa disso comprou um "carro velho porque lá por morar em campo de ourique não é RICO ". É lamentavél este comentário. Não se esqueça que INFELIZMENTE existem muitos pobres nesse bairro que vivem em casas ( ou pátios ) que não têm de comer nem condições de habitabilidade. Desculpe mas por favor não ofenda as pessoas que não tiveram condições para irem mais longe na vida, porque como se costuma dizer sabemos como nascemos mas não sabemos como morremos.
    A vida dá muitas voltas nunca se esqueça disso.
    Para sua informação existem pessoas que vão todos os dias para a porta de 2 supermercados de renome nesse bairro e tb nas Amoreiras retirar comida do caixote. Se nunca viu ainda bem para si.
    Para sua informação eu vivo em lisboa e todos os dias faço +/- 60 kms para trabalhar
    ( ida e volta ) com horário fixo. Não sou diferente só apenas uma pessoa.

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  37. Há pessoas que dão mais valor a coisas boas na vida do que ter um bom carro à porta só para os outros verem, lá por se ter um carro velho não quer dizer que não se tenha dinheiro, se calhar gasta-se dinheiro em coisas muito melhores na vida. Concordo com o anónimo das 15:24, e o que me parece que foi dito terá sido no seu caso a mobilidade foi muito pior porque teve de gastar dinheiro num carro podendo gastá-lo,l olhe se calhar nas lojas de campo de ourique.

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  38. CAMPO DE OURIQUE AINDA É UM BAIRRO LIVRE DE LISBOA!! o CASTELO já é uma Faixa de Gaza,com pilaretes, vigiada por esses implacáveis gozões invisíveis do check point, digo call center.Nas reuniões de 2008, tão bonzinhos, nada havia a pagar.Este ano fazem-nos pagar, à má fila, 12 euros do dístico. E para o ano?! serão 12 euros vezes quanto?! Coragem, Moradores e Comerciantes de Campo de Ourique. Se Campo de Ourique cai,Lisboa vai secar, desertificar, morrer.
    Abraço solidário,
    Ana Gonçalves da Silva, residente no Castelo de S. Jorge,8 de Setembro 2009

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  39. ALERTA PESSOAL, O EMELGAS ESTÃO COM IDEIAS...!!!
    EMEL quadriplicou os seus lucros
    A Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa (EMEL) quadruplicou em 2009 os resultados líquidos, que se fixaram em 180 mil euros, segundo o Relatório e Contas que a Câmara de Lisboa vai analisar na quarta feira.

    De acordo com o documento, os encargos resultantes dos financiamentos de longo prazo baixaram cerca de 390 mil euros, o mesmo acontecendo com o passivo bancário, que caiu para 10,1 milhões de euros (menos 3,9 milhões do que em 2008).

    Ao contrário, o passivo de curto prazo agravou-se em 1,8 milhões de euros por causa do aumento do valor dos ‘fees’ anuais da concessão, um encargo que a empresa reconhece ter “um peso desequilibrador no balanço”, representando em 2009 mais de metade (52 por cento) do passivo de curto prazo e quase um terço (32 por cento) do passivo total.

    Segundo o Relatório e Contas, os resultados de 2009 foram muito influenciados pelo termo dos contratos programa com a autarquia relativos à gestão dos bairros históricos, que provocou uma quebra de seis por cento nos proveitos operacionais.

    Os resultados da EMEL foram igualmente marcados pelo agravamento dos custos com pessoal, que passaram de 6,5 para 7,1 milhões de euros, um aumento justificado pela empresa com a entrada a meio do ano de 30 novos agentes de fiscalização, o movimento normal de carreiras e o aumento médio de 2,9 por cento dos salários.

    Este ano, segundo o Plano de Actividades, que será igualmente analisado na próxima reunião de câmara, a empresa pretende apresentar uma proposta de revisão do regulamento geral das zonas de estacionamento de duração limitada e das zonas de acesso automóvel condicionado.

    Um estudo encomendado pela EMEL indica que o sistema tarifário em vigor em Lisboa está “desajustado da realidade”, “não se adequa corretamente às características da procura em cada zona, nem traduz o desejável equilíbrio entre os preços a praticar na via pública e em parques”, indica a empresa no Plano de Actividades para 2010.

    Face aos dados recolhidos, a EMEL pretende avançar com um novo modelo de tarifário com três patamares distintos de tarifa (alta, média e baixa) - consoante a rotação do estacionamento na via pública - e a aplicação de uma tarifa fixa em cada um dos casos.

    Este novo modelo deverá traduzir-se na manutenção ou redução de tarifário nas zonas de maior peso residencial e nos corredores urbanos de baixa rotação de estacionamento e no aumento da tarifa nos restantes patamares (média e alta rotação), com uma redução do tempo limite de estacionamento nas zonas de alta rotação para fazer subir o número de lugares disponíveis.

    Com estas medidas a EMEL pretende igualmente alterar a relação entre os preços praticados nos estacionamentos na via pública e nos parques que gere, induzindo uma redução na procura do estacionamento na via pública e um aumento da utilização dos parques.

    A empresa aponta ainda a construção de novos parques de estacionamento, em linha com o objetivo da autarquia de aumentar a oferta de estacionamento em cerca de cinco mil lugares ao longo dos próximos quatro anos.

    Em 2010 a EMEL tenciona acabar a construção dos parques do Chão de Loureiro e Sousa Lopes, num total de cerca de 392 lugares, com um investimento de 4 250 milhares de euros. Está igualmente em estudo o arranque da construção ou implantação de novos parques em Campo de Ourique e nas zonas de Corpo Santo e de Belém.

    Pretende ainda expandir a área de estacionamento que gere, estendendo-a para as zonas do Chile, Alameda, Roma e Rio de Janeiro e aumentar a eficácia de gestão na Avenida da Liberdade, Infante Santo, Lapa, Campolide, Praça de Espanha e Campo Grande

    Esta expansão da actividade da EMEL implica a introdução de 100 novos parquímetros.

    O atual conselho de administração da EMEL tomou posse em 2009 e foi reconduzido em março deste ano.

    Lusa/SOL

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