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Revolta contra a EMEL e a decisão de alterar regras de estacionamento, renovar cartões de residente mediante pagamento anual de 12€ e outras malfeitorias.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Abaixo-assinado: recolha de assinaturas contra EMEL
Aproximando-se o fim do prazo dado aos residentes do bairro para legalizarem a renovação/emissão dos cartões de estacionamento, segundo as regras a serem aplicadas a partir de Agosto, a recolha de assinaturas contra estas medidas prossegue a bom ritmo.
Encontram-se disponíveis em vários locais, listas para a adesão dos moradores que queiram protestar contra esta situação. No Jardim da Parada existem diversos estabelecimentos onde as poderá encontrar, basta perguntar em qualquer loja que logo lhe dirão qual o local mais próximo onde se poderá associar a este protesto.
Os promotores destas listas estão a prever concluir a sua recolha até ao fim desta semana, para poderem fazer a entrega antes do fim do mês. Se ainda não colaborou com esta acção, é bom que se apresse a juntar o seu nome aos de tantos residentes que se sentem indignados com este procedimento da câmara/EMEL.
Pelos comentários que aqui têm chegado, podemos aferir que este assunto é momentoso e gerador de muitas opiniões contraditórias. Todas as achegas que recebermos aqui são bem-vindas, mesmo de opositores a este movimento, desde que expressas dentro dos limites da boa educação.
Mas não podemos deixar de dizer que sendo este blogue feito expressamente para este fim, serão muito mais apreciadas as opiniões que possam acrescentar alguns temas e argumentos de valor para aquilo que pretendemos: fazer valer as nossas razões.
Resumindo algumas ideias, podemos afirmar que os pontos bases deste processo assentam em:
1- Oposição a que os residentes do bairro sirvam de cobaias forçadas, num projecto que pretendem vir a alargar depois a toda a cidade.
2- Oposição a que se estabeleçam discriminações entre moradores, consoante as ruas onde moram.
3- Oposição a que haja ruas de estacionamento tarifado obrigatoriamente para qualquer veículo.
4- Oposição a que todos sejam taxados anualmente pela utilização de um cartão de residente, em acumulação a todos os impostos já assumidos por quem decide ter carro (IVA, ISV-Imposto Sobre Veículos e o "selo do carro" que é o IUC-Imposto Único de Circulação). Não falamos já dos impostos escandalosos que oneram cada litro de combustível.
5- Oposição a que para fogos com mais de um veículo, haja cumulativamente outras penalizações.
Deixamos em aberto a discussão para outras considerações sobre a gestão do espaço público e ordenamento do trânsito, por serem temas transversais àquilo que aqui mais nos une.
Assinar petição contra as novas regras da EMEL em Campo de Ourique: clique aqui
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não assinem! assim Campo de Ourique continua a selva que está! é por uma cidade melhor!
ResponderEliminarSejam responsáveis - tenham apenas um automóvel por agregado familiar e partilhem as viagens ou usem transportes públicos.
ResponderEliminarVão ver que é melhor para vocês e para os outros cidadãos que querem circular no espaço público que se encontra atulhado das vossas latas.
Convivam com os outros cidadãos e respeitem-nos em vez de se trancarem em latas com rodas e sejam generosos na gestão e ocupação de um espaço que é de todos e deve ser repartido por todos - peões, automobilistas, motociclistas, ciclistas, etc.
Não assinem uma declaração de egoísmo e de complacência com o estado de degradação a que chegou Campo de Ourique por causa do automóvel.
Querem viver em Guettos rodeados de automóveis por todo o lado e fazer só deslocações de automóvel para todo o lado numa lógica 1 carro - 1 pessoa então mudem para os subúrbios automobilizados como a linha de Sintra - lá há bastante estacionamento, pois são bairros feitos à escala do automóvel e não à escala humana!!
Assinem por favor, que eu adoro poder para o carro de qualquer maneira quando chego a casa.
ResponderEliminarPasseio, passadeira, que se dane. O importante é ter sitio para parar ao pé de casa.
Nuno, egoísmo e complacência?? Eu vou a pé para o trabalho, em Santos, mas preciso de ter um sítio onde deixar o carro (perdoe-me, tenho carro!) parado durante a semana.
ResponderEliminarDe acordo com dados da CML, descritos pelo DN, “Campo de Ourique tem um défice de 6821 lugares de estacionamento, só contando com residentes, comerciantes e empresas instaladas no bairro. Segundo dados da Câmara Municipal de Lisboa, a que o DN teve acesso, para ordenar o estacionamento naquele bairro seriam necessários 10 420 lugares. Actualmente, aquele que é um dos locais de Lisboa que mais sofre com o problema do estacionamento tem apenas 3599 lugares - 2964 na via pública e 635 em parque privado”(in Diário de Notícias, http://dn.sapo.pt/inicio/interior.aspx?content_id=649508 )
ResponderEliminarQuem passou o mês de Julho em Lisboa deparou-se com o afã da nossa Câmara a espalhar por todo o bairro de Campo de Ourique uma generosa fornada de parquímetros novinhos em folha. A CML, ao querer “ordenar” o estacionamento, instala o caos: residentes são prejudicados pois têm menos lugares por onde escolher; os visitantes (que alimentam, em particular, o comércio do bairro) são prejudicados porque têm de pagar para lá ir – e, num bairro sem metro e relativamente periférico, o previsível é que deixem de ir de todo.
Como se compreende que a CML queira agora tirar aos residentes (porque é isto que significa transformar uma rua em “destinada ao estacionamento de rotação” – todos pagam, residentes ou não) a Ferreira Borges, a Domingos Sequeira, a Saraiva de Carvalho e todas as quatro faces do Jardim da Parada? Esquecem-se de que essas artérias também têm os seus residentes – e são, aliás, das mais densamente povoadas – e que esses residentes terão de ir para outras ruas – também elas habitadas e a rebentar pelas costuras no que toca a estacionamento. Os políticos da CML, na sua ganância de tapar os buracos que eles próprios criaram (na melhor das hipóteses explicativas) com uma valente caça à multa, pretende, afinal de contas, conseguir enfiar o Rossio na Betesga – ou, transposto para o nosso bairro, a Ferreira Borges na Vila Maia!
Boa tarde. Sou jornalista do Público e gostava de falar com o autor do blog ainda hoje. Pode enviar-me um contacto seu para ines.boaventura@publico.pt? Obrigada
ResponderEliminarForça Sra. Jornalista Ines Boaventura! Para além de não saber procurar o contacto do autor de um blog, faça um belíssimo artigo anti-governação quer autárquica quer nacional, sem sequer se preocupar com o real problema! Força!
ResponderEliminarO problema urbano e ambiental é secundário, mau é a Emel e a câmara! Adorei ir agora passear e ver uma criança quase a ser atropelada perto do Jardim da Parada porque não tinha passeio para andar e como era pequena o carro não a viu... também gostei de ter que fazer a Silva Carvalho no meio da estrada.... adoro os meus passeios a hora de almoço...
Caro André,
ResponderEliminarCompreendemos o seu ponto de vista, mas naturalmente que a Jornalista enquanto isenta irá ter em conta as diferentes perspectivas e como já percebeu você não está sozinho no mundo, há outras pessoas, outras visões e opiniões. Como diria o meu filho que tem apenas 9 meses e com quem passeio todos os dias em Campo de Ourique sem essas "chatices" que lhe tiram o sono: DAHHHHH!!
Sim Campo de Ourique é isto mesmo! Não gostas? Estás mal? Ohhh porque é que não vais morar para a Damaia? Ou se queres mesmo muito espaço e cidadania muda-te para Madrid! DAHHHHH
"Sejam responsáveis - tenham apenas um automóvel por agregado familiar" - Nuno, diga me lá v.exa. se vive neste mundo? Eu moro em Campo de Ourique e trabalho em Sintra. Se fosse e viesse de transportes públicos (precários) que temos, demoraria em média 1,5 hora para ir e cerca de 2 horas a voltar. Passava 3,5 horas do meu dia em transportes públicos. 5 dias da semana são 17,5 horas que corresponde a mais de 840 horas por ano em transportes públicos! Horas estas que posso utilizar de forma mais produtiva para pagar 3 ou 4 salários minimos só com o que desconto de IRS por mês. A minha esposa trabalha na Margem Sul. De Campo de Ourique para o Seixal demoraria cerca de 4 horas por dia em transportes. Ora diga-me lá Sr. Nuno que não mora neste mundo...como é que apregoa 1 carro por agregado familiar? Se. Nuno, pedimos-lhe desculpa porque temos carro!! Pedimos-lhe desculpa por morarmos em Campo de Ourique. Olhe já me sinto culpado só por respirar...desculpe-me tá Sr. Nuno???
ResponderEliminarDigam lá os fanáticos anti-automóveis onde é que na R. Domingos Sequeira, na R. Saraiva de Carvalho e à volta do Jardim da Parada há carros em cima dos passeios?
ResponderEliminarNas duas primeiras ruas não há estacionamento em espinha; à volta do Jardim há pilares.
Afinal o que estes fanáticos querem são ruas sem trânsito. Querem as ruas todas desertas para poderem jogar à bola à vontade...
Sr. André diz: não assine! A ditadura já lá vai. Não assina se não quiser. Mas garanto-lhe que as assinaturas já são tantas que as "folhas" de assinaturas esgotaram ontem. Portanto como vê...o Sr. é apenas uma minoria...Acho que está mal...mude-se!
ResponderEliminarVENDE-SE CARRO BARATINHO.
ResponderEliminarRazão: não tenho onde o estacionar. Há tanta gente anti-carro que já tenho vergonha de ter carro.
Aliás, ofereço CARRO BARATINHO.
Sou comercial. Como não tenho carro não posso trabalhar por justa causa. Fiquei DESEMPREGADO!! Andre e Nuno: vão bulir e pague-me o subsidio de desemprego sff enquanto eu fico a jogar play station dentro de casa e a regojizar-me por uma vista de rua deserta, lojas fechadas por falta de clientes. Obrigado Senhores.
Eu comprei uma casa na Rua Domingos Sequeira há cerca de 2 anos para efeitos de investimento. Na altura era possível os moradores estacionarem na rua com o respectivo distíco.
ResponderEliminarEm termos de impacto financeiro, em quanto é que vou ser prejudicado por esta medida? Será que vou ter tantos possíveis compradores da minha casa quando a quiser vender, atendendo ao facto que a casa está numa rua onde o próprio morador não pode estacionar livremente o seu carro?
Quem é que me vai indemnizar por este impacto financeiro no meu projecto?
Aconselho cada um a dar a sua opiniao sem se atacarem uns aos outros.
A minha opiniao é: sim ordenamento automovel mas com distico e autorização do morador poder estacionar nas ruas.
Apesar de ter que se respeitar as opiniões das pessoas, à gente que ou não vive neste planeta ou é alienada. O automoveis são um mal necessário que para muitas pessoas que trabalham e produzem riqueza para este pais de lambões, não é com o transformar este bairro num exemplo que se resolve a mà gestão dos estacionamentos. Eu por exemplo estou farto dos esquemas que prejudicam as pessoas de bem, uma vez que esta invenção tem o timming perfeito para não nos podermos defender. É uma altura de férias para muita gente que curiosamente necessita do seu automóvel para trabalhar ou para se desclocar para o trabalho. Eu por exemplo semprte vivi em Campo de Ourique e todos os meus postos de emprego foram fora de Lisboa, e esse também é o caso da minha mulher. Pelo que estou plenamente contra este esquema ardiloso de roubar dinheiro a quem trabalha e se esforça para não dever nada a ninguém. Respeito é uma coisa muito bonita.
ResponderEliminarEu entendo perfeitamente a posição de quem concorda e defende com unhas e dentes esta medida. E discordo de quem diz que é dor de cotovelo.
ResponderEliminarAfinal se eu fosse um verdinho também teria medo de perder o meu emprego se isto não for para frente e se a EMEL for extinta.
Verdinhos, preparem-se para a guerra. Vão precisar de um fiscal / polícia por parquimetro.
Devo como cidadão, defender os meus direitos de desfrutar a minha liberdade e de poder ter uma viatura sem que isso implique ter de sustentar empresas falidas e mal geridas como é o caso da EMEL.
ResponderEliminarAliás, a nova gestão piloto que o Executivo de António Costa pretende fazer implementar, o qual foi votado em Assembleia Municipal, é apenas uma experiência... por agora. Caso ganhe a eleições vai decerto ser alargada a todos os bairros.
No entanto a real questão é que não podem haver cidadãos de 1ª e cidadãos de 2ª. Caso existam tenham a coragem de reconhecer, como acontecia antes da Revolução dos Cravos (que supostamente foi feita para nos garantir as nossas liberdades enquanto pessoas e cidadãos), de que os portugueses da Metrópole eram portugueses de 1ª e os das províncias ultramarinas eram de 2ª.
Portanto, agora a luz já não ajuda ao pensamento, amanhã tecerei outro comentário sobre a inconstitucionalidade de uns moradores de Lisboa terem mais direitos do que os outros.
Aliás, correm já comentários de que os moradores da zona amarela não vão tolerar que os outros moradores venham a invadir os "seus" lugares. A CML e António Costa e demais colaboradores preparam-se para fomentar a discórdia entre os cidadãos lisboetas.
Quanto ao dinheiro cobrado, começa a ser abusivo termos de ser nós a suportar a má gestão não só da EMEL como da cidade, que cada vez está, isso sim, mais desarrumada deteriorada.
E atenção, se tiver um quarto alugado, certifique-se de que tem o 2º carro do fogo, ou arrisca-se a pagar uma autêntica quota para suportar a EMEL.
Uma última palavra para os dois simpáticos anónimos: São bem vindas ao blogue as críticas construtivas. Críticas baratas de quem não tem carro e questiona sobre o m2 de todos terá alguma razão, mas se o m2 é de todos... é de todos. Quanto ao comentário de que pagam mais para lavar, sim pagamos. Quanto é que paga à mulher a dias para lhe lavar as escadas?
Queremos estacionar à porta? Sim, querem e porque não. Possivelmente até temos de suportar os cocós do seu animal à nossa porta e você não paga mais por isso.
Quanto à Borralheira, se é assim tão bom local por que é que não vai você para lá. Por esse raciocínio não e importará de pagar para ir ao jardim da Parada ou da Estrela, ou mesmo para andar no passeio da porta da sua casa. Recorde-se que esses m2 de passeio são de todos.
Quanto a quem não mora em Campo de Ourique ou vem cá poucas vezes, não perderá decerto pela demora de também ser brindado com este tipo de projecto-piloto. No entanto, em vez e darem palpites, deveriam exigir as faladas portagens que os não moradores de Lisboa deviam pagar para trazerem o seu carrinho para o trabalho ou em lazer. Quanto à avioneta, embora não seja de tamanho comparável a um carro, acho que o proprietário que fez esse comentário tem todo o direito a lançar o seu abaixo-assinado e a lutar pelos seus direitos. Quem diz isso diz os iates e os veleiros, etc...
Já agora está na altura de pedir ao Presidente da Junta de Freguesia de Santo Condestável e demais zonas afectadas uma sessão extraordinária da Assembleia de Freguesia para discutir os nossos interesses que, aliás, deveriam ser defendidos pelos representantes eleitos pelos moradores.
Para terminar, gostaria de saber de o Presidente António Costa vai implementar este projecto-piloto na sua rua ou se vai ceder o seu lugar de garagem da sua residência ou na CML aos cidadãos mais necessitados. Socialismo não deve ser só uma filosofia política mas uma convicção para quem se diz socialista.
Por hoje assino anónimo para não ser trucidado
Vamos ameaçar de morte todos os "verdinhos"!!! e bater-lhes muito!!! BOA? porque eles é que têm a culpa de estarem a trabalhar não é? DAHHHHHHHHHH
ResponderEliminarQuem passa o dia em campo de ourique conhece melhor do que quem lá dorme...
"Quem passa o dia em campo de ourique conhece melhor do que quem lá dorme..."
ResponderEliminarPois são estes precisamente os fundamentalistas...passam o dia em campo de ourique com base nos subsidios de desemprego a passear à custa dos que precisam do carro e que pagam os vossos rendimentos. Está tudo dito.
passa o dia em campo de ourique quem por lá trabalha!
ResponderEliminarDAHHHHHH
A trabalhar e passa a tarde toda a fazer refresh aqui? Deve trabalhar mesmo muito. Acha incorrecto o carro mal estacionado. mas não acha incorrecto o seu patrão lhe estar a pagar ordenado e os recursos (renda, luz, internet, ...) enquanto voce passa a tarde a fazer refresh a a responder aos comentários? Sinceramente....cure-se! O que é pior? Estacionar o carro mal ou passar a tarde a coçá-los e a literalmente lesar o seu empregador. Diz-me onde trabalhas que providenciarei justiça.
ResponderEliminarO António Costa nem sequer é de Lisboa e mal a conhece. Isto são ideias dos tecnocratas que o rodeiam que querem tentar resolver o problema do deficit da CML com taxas ilegais.
ResponderEliminarNão se esqueçam de votar no António Costa outra vez. Ele promete transformar Lisboa numa cidade fantasma em menos de 4 anos.
e o senhor justiceiro?
ResponderEliminarnão me venha falar do muito que trabalha, fala me antes do muito que faz...
Ahahah e o parvo generalizado caiu e continua a fazer refresh e a responder aos comentários, demonstrado o energúmero que é.
ResponderEliminarjustamente ... tal qual o senhor
ResponderEliminarmas eu nao mudo de nome
E CML? Vai libertar os 2 lugares que a casa fernando pessoa tem reservados na R. Coelho da Rocha?
ResponderEliminarA maior parte do dia os lugares estão DESOCUPADOS.
Gostava de saber qual é a posição oficial do Sr. Presidente da Junta de freguesia de Campo de Qurique. Que a este nivel não sabe nem tenta defender a Freguesia que representa. Basta ver se alguma vez se manifestou contra o desaparecimento da Carreira 18 à uns anos atrás. Pura e simplesmenta Calou-se! (com esta incompetencia e outras se obresvarmos com mais atenção) Este por exemplo é um facto que poderia diminuir a utilização dos automóveis, e favor dos transportes publicos que nunca cumprem os horários.
ResponderEliminar"Gostava de saber qual é a posição oficial do Sr. Presidente da Junta de freguesia de Campo de Qurique"
ResponderEliminarEu dei-me ao trabalho de ligar para a Junta de Freguesia, ao que a resposta foi que o Sr. Presidente ainda não tomou qualquer posição formal.
Portanto confirmo, não há posição.
O Gonçalves gosta é de fazer excursões para garantir os votos dos velhos.
ResponderEliminarResolver problemas não é com ele.
Ele vai aparecer quando a EMEL recuar nisto de taxar os residentes e vai apresentar-se como o grande negociador que esteve por detrás desta vitória contra a Câmara xuxalista. Ou não... se calhar fica no Verde Gaio a almoçar e não toma posição..
Cambada de crianças que está convencida que Campo de Ourique tem espaço para cada um ter um carro, ter um lugar na rua e ainda por cima não pagar um chavo! Raio de povo que só pensa em si próprio sem qualquer tipo de racionalidade e sem saber fazer contas. O que vale é que não são todos - são meia dúzia de egoístas que sem sentido de futuro. Ainda não perceberam o que significa viver numa cidade. Ainda não perceberam que se cada morador do nosso bairro tiver um carro e quiser estacionar à porta de casa isto deixa de ser um bairro mas uma lixeira absurda. DIGA NÃO A ESTES IDIOTAS.
ResponderEliminarTristes...
ResponderEliminarEspecialmente para o anónimo que se julga ao espelho e chama os outros de idiotas, deixo algumas considerações:
ResponderEliminar1) Esta alteração no estacionamento não vai trazer mais espaço/lugares de estacionamento, vai apenas ajudar a resolver o déficit da câmara para o qual os habitantes de Campo de Ourique foram alheios
2) Para ir trabalhar demoro 45 minutos de 701 para fazer literalmente meia dúzia de km. É absurdo! O 28 está cheio sempre a abarrotar pelas costuras.... Portanto, antes de implementarem ideias peregrinas, que resolvam o problema dos transportes públicos.
3) A menos de carros demasiado perto das passadeiras, nâo costumo ver carros em cima de passeios ao contrário do que se passa numa boa parte da cidade e, por isso mesmo, talvez fosse melhor começar por esses pontos críticos. Isto, se de facto a questão fosse ordenar o estacionamento, que o não é.
4) Ninguém se preocupa em educar os donos de cães a tratar dos seus dejectos... isto nfelizmente não dá dinheiro senão já tinham inventado uma taxa.
5) Para os desinformados mas que gostam de opinar, saibam que para ter 1 distico tenho que pagar e para quem tem segundo carro, tem de pagar mais ainda e anualmente. Tudo isto para ter o carro estacionado algues, nem sempre perto da minha casa porque, infelizmente e ao contrário de cidades de países civilizados, não tenho garagem.
6) A Junta de Freguesia deve estar à espera do dia 1 de Agosto para tomar posição.... a favor?
1) Defit da câmara??! Quando é que vai pôr na cabeça que o defit de estacionamento sempre existiu e sempre existirá? O que se poderá tentar é que os comerciantes do nosso bairro não morram porque os lugares estão todos cheios de residentes que não querem pagar estacionamento no parque.
ResponderEliminar2)Faça um baixo-assinado para que o nosso bairro tenha transporte público! O seu amor em relação ao seu carro é tão grande que andou a sofrer durante anos os 45 min e nunca se lembrou de lutar por mais transportes públicos.
3)De facto deveriam começar a multar os selvagens que estacionam a menos de 5 metros das passadeiras e das curvas.
4)Também ninguém se preocupou de educar moradores que não sabem fazer as contas e aceitar que não há lugares para todos - seja qual for a solução.
5) Pelo primeiro carro paga menos de uma bica por mes! Tenha decoro. O segundo carro devia pagar o parque subterrãneo.
6) Só espero que a JF tenha juíso e não seja influênciada por esta pandilha de comodistas que querem carro mas não querem pagar!
PORQUE É QUE ESTA ALTERAÇÃO TRARÁ O CAOS AO BAIRRO (percebam duma vez):
ResponderEliminarMoro numa das ruas em torno do Jardim da Parada, uma daquelas, juntamente com a Ferreira Borges e outras, DENSAMENTE POVOADAS, onde toda a gente passará a pagar, residentes ou não. É óbvio que eu - e todos os meus vizinhos - vamos passar a pôr o carro nas zonas de residentes e mistas. Onde os próprios residentes dessas zonas também, muito legitimamente, querem poder estacionar. Ou seja: vamos todos acotovelar-nos em ainda menos lugares. E não há lugares, portanto, agora sim, valerá tudo: em cima de passadeiras, passeios, tudo. Bem-vindos ao Cairo. Vemo-nos por aí.
Não há espaço? O problema é de quem comprou carro sem ter espaço para o estacionar.
ResponderEliminarSe resolverem os vossos problemas à custa dos peões - bonito de confessar - serei eu o primeiro a telefonar à polícia e à EMEL para rebocar os selvagens. Se têm dinheiro para carro arranjem dinheiro para pagar o parque subterrâneo. Raio de pessoas que estão convencidas que o mundo tem a obrigação de resolver os problemas que eles próprios criam.
Meus amigos, isto um dia tinha de "estoirar", era inevitável. Lisboa já tem um parque automóvel completamente absurdo. Não há lugares para tantos carros e é impraticável fazer parques de estacionamento para todos.
ResponderEliminarDurante anos e anos os lisboetas foram comprando carros sem pensarem antes se tinham lugar para os pôr. A cidade tornou-se no que se tornou, e Campo de Ourique é um exemplo disso mesmo. Tenho amigos que moram em Campo de Ourique e que dizem que viver ali se tornou um inferno, com os passeios ocupados com automóveis. Só conheço uma maneira de começar a pôr um travão nisto, e é o que se planeou agora para Campo de Ourique.
É claro que vai haver muita contestação, porque as pessoas habituaram-se à balda e à ideia de que podem ter os carros que quiserem e estacioná-los onde quiserem.
Mas pensem lá um bocadinho - mas pensem mesmo: acham que a situação actual é sustentável?
Joana
Ao senhor de Campo de Ourique que diz que trabalha em Sintra e que tem que ir de carro, porque se fosse de transportes públicos, demoraria "1,5 hora para ir e cerca de 2 horas a voltar", e que a mulher "de Campo de Ourique para o Seixal demoraria cerca de 4 horas por dia em transportes":
ResponderEliminarViagem de comboio Lisboa-Sintra, no percurso mais longo (isto é, desde o Rossio): 40 minutos.
Viagem de barco do Cais do Sodré ao Seixal: 15 minutos.
Faça melhor as contas. Será que alguma vez chegaram a tentar ir sem ser de carro?
Eu morei até há pouco tempo em Campo de Ourique. Fartei-me: tornou-se uma selva, com carros em todo o lado, incluindo passeios, onde é impossível circular com um carrinho de bebé. Quem vive em Campo de Ourique não tem qualidade de vida.
ResponderEliminarVamos fazer um abaixo-assinado para apoiar este projecto da EMEL e defender que se estenda a toda a cidade!
E em vez de estarmos a discutir o essencial estamos a "marrar uns com os outros". Assim não vamos longe. Nem uns, nem outros!
ResponderEliminar"X" lugares de estacionamento = "X" carros estacionados. A palhaçada de carros em cima de passadeiras e passeios onde não passam carros de bébés, decicientes em cadeira de rodas ou gordos mais exuberantes, acaba a partir do momento que ouver fiscalização efectiva! Esta proposta da emel não vem solucionar nada, vem sim assaltar os bolsos de todos.
Lembrem-se que a Emel já explorou o estacionamento em campo de ourique durante muitos anos e nesses longos anos continuava a existir um autêntico caos automóvel, porque a emel tinha muitos funcionários nos escritórios a contar os milhões que recebia e poucos (ou nehuns) funcionários nas ruas a fiscalizar o estacionamento. LEMBREM-SE: A EMEL JÁ ANDOU EM CAMPO DE OURIQUE MUITOS ANOS. Não se iludam com o aceno de uma suposta solução. ISTO NÃO É UMA SOLUÇÃO!
Há muitos carros? Há sim...
O nº de lugares é insuficiente? É sim...
É o que há... temos de viver com o que temos CIVILIZADAMENTE... procurar soluções JUSTAS!
Eu ter de pagar para estacionar à porta de casa é rídiculo e injusto, tal como é injusto haver zonas exclusivas para residentes!
Ao anónimo que nos elucidou sobre as viagens de transportes públicos para Sintra e Seixal:
ResponderEliminarO tempo que se demora em transportes até ao barco/ combóio não conta? É como a democracia neste país.. só conta o que interessa...
Caros Amigos
ResponderEliminarQuem quiser adquirir uma automóvel no JAPÃO tem que fazer prova de que tem lugar para o estacionar.
A que propósito é que os proprietários de automóveis têm direito a estacionar à borla na sua área de residência? Com base em que princípio?
A minha mulher tem um lugar de estacionamento no parque da EMPARQUE no Santo Contestável, pagando para isso!
No edifício onde moro tenho apenas um lugar de estacionamento em piso substerrâneo. O IMI que pago tem em conta esse lugar de estacionamento.
Onde etá a lógica de estacionar à borla?
Como sabemos o IMI varia consoante o distrito onde está o imóvel. Ora, quem já paga mais imposto por morar em Lisboa, não deve na minha opinião ficar sujeita a uma política capitalista e discriminatória de uso da cidade.
ResponderEliminarO imposto que o sr. anónimo paga está de acordo com aquilo que é sua propriedade, logo seu bem, logo seu dinheiro em "forma sólida".
Julgo ser exacto afirmar que qualquer morador preferiria pagar um pouco mais de IMI e ter garagem.
Como também sabe, em certas zonas históricas (como Campo de Ourique) é impossível exigir que todos os imóveis tenham garagem. esta condicionante não pode gerar desigualdade.
Faltou-me dizer que a lógica de estacionar à borla é a lógica que rege país interiro.
ResponderEliminarEm todo o Portugal se estaciona à porta de casa (caso haja lugar, como é óbvio) sem pagar por isso.
Porque se há-de pagar então na "minha rua"?
Se todos pagarmos serei a primeira a pagar também. De outra forma é discriminatório.
Volto a dizer o que disse num "post" anterior: A EMEL não vem resolver o problema do estacionamneto em Campo de Ourique, aliás já por cá andaram muitos anos (8 pelo menos) e nada fizeram para além de "encaixar" o dinheiro que os residentes pagavam em dísticos. Nem sequer se davam ao trabalho de patrulhar a zona, altuando carros mal estacionados (em passadeiras, passeios...).
Por isso repito: ISTO É UM NEGÓCIO E NÃO UMA SOLUÇÃO.
Pelintras, a protestar 12 euros POR ANO por um dístico!! Menos de uma bica por mês.
ResponderEliminarEm troca recebem 85% do estacionamento do bairro completamente gratuito. Mal agradecidos. Eu como Lisboeta e morador em Campo de Ourique acho que a EMEL até está a ser injusta para quem paga o seu lugar em garagens privadas com o seu dinheiro e para com os moradores que não tendo carro têm que ceder o espaço público gratuítamente para quem ocupa espaço e não paga um chavo!
Srª Sofia, NEGÓCIO é o seu que poupa o dinheiro de um lugar no parque de estacionamento subterrâneo à minha custa e de todos os moradores. Porque é que haverá a Srª de ter um direito que eu se quiser montar a minha tenda ou abrir uma explanada não sou autorizado ou tenho que pagar uma fortuna?!
ResponderEliminarUm contentor de entulho (esse sim, não tem a possibilidade de ser colocado a umas centenas de metros mais longe) paga 7,83€ por m² por mês em Lisboa. Um lugar de estacionamento tem sensivelmente 10m², ou seja pagaria 78,3€ por mês. Um quiosque paga 22,8€ e uma esplanada aberta entre 19€ e 22€ - 190€ a 220€ para os 10m². Mas uma melhor comparação com um carro estacionado (em termos de impacto visual e qualidade do ambiente urbano) será uma esplanada fechada, e mesmo esta pode ser disfrutada por todos e não monopolizada por quem nem se encontra no local! Ela paga 136€ a 156€ por mês, 1360€ a 1560€ para o espaço do carro. Nunca ouvi ninguém a revoltar-se contra a existência destas taxas.
ResponderEliminarO NEGÓCIO da Srª Sofia é meter ao bolso cerca de 1500 euros por mês que deviam pertencer aos Lisboetas. Só tem o privilégio de não pagar por fala de coragem dos políticos. Ainda por cima é mal agradecida.
ResponderEliminaro sr. anónimo tem de pagar por uma esplanada, porque faz disso negócio!
ResponderEliminarAs contas são simples: Onde mais em portugal se paga para estacionar o carro junto à sua residência? EM LADO NEHUM!
Aliás esta macacada "toda" é seguramente impulsionada por um lobby de comerciantes que se sentem lesados porque os compradores não têm onde deixar o carro. Têm tanto os compradores/visitantes, como têm os moradores. Muitas vezes tenho de estacionar longe de casa porque não há lugar e estou disposta a pagar essa "pena", mas só essa!!!
Não comparemos alhos com bugalhos!
boa noite,
ResponderEliminarsugiro o invertermos o cenário:
Vamos taxar de tal forma o "exercício do comércio" no bairro (visto não haver recursos de estacionamento, para tantos chamativos), para inibir o investimento na zona! Trata-se por e simplesmente de dar prioridade aos residentes em detrimento dos comerciantes...
E agora srs. comerciantes? Que tal?
Se o sr. anónimo me puder dizer onde andam esses meus 1500€/mês de lucro, eu fico extremamente agradecida e prometo que a primeira coisa que vou fazer é pagar uma avensa no parque de Sto Condestável.
ResponderEliminarEspaço cobrado por uma esplanada não está relacionado com a receita que origina (para isso há outros impostos) mas sim com o espaço que ocupa e que não pode ser usado durante a sua utilização.
ResponderEliminarAinda não me explicou porque razão os moradores não devem pagar o espaço de todos que ocupam para si.
Pensar a cidade significa pensar em:
ResponderEliminar1.Habitação
2.espaço público
3.comércio e serviços
4.circulação+estacionamento
Ora, o que o sr. anónimo quer fazer é montar a sua esplanada sem pagar, no ESPAÇO PÚBLICO.
Eu limito-me a querer estacionar o carro que me permite circular, nos espaços para o efeito, que existem em todo o lado (porque são obrigatórios por lei), para o bom funcionamneto da cidade.
Volto a explicar-lhe porque razão os moradores de Campo de ourique não devem pagar estacionamento:
1.PORQUE NENHUM MORADOR EM PORTUGAL PAGA!
2.porque no dia que que eu tiver de pagar o espaço que ocupo com um carro (que é um elemento essencial das cidades modernas), passarei a ter de pagar também (tal como o sr.) o espaço que ocupo quando passo na rua a pé, ou o espaço que as minhas crianças ocupam quando vão ao jardim.
O dinheiro cobrado por uma esplanada (que é ocupação de Espaço Público), não está directamente relacionado com a receita que origina, mas cabe ao sr. optar se é rentável para si, pagar essa ocupação com vista ao aumento de lucro que isso vai trazer.
Ou seja:
1. Eu (tal como o sr.) se quiser montar uma espalnada, terei de pagar.
2. O sr. (tal como eu) deve ter direito a estacionar o seu carro (onde e quando houver lugar), sem ter de pagar por isso!
O carro é (quer queiramos, quer não) um elemento vital para o funcionamento das cidade e para a vida das populações.Ora, se há carros... tem de haver estacionamento!
Meus caros, Campo de Ourique é o único bairro de Lisboa com vida própria. A Cãmara Municipal deveria acarinhar e facilitar a vida dos cada vez menos moradores na cidade. Se a única coisa que fizerem pelo bairro for cobrar pelo estacionamento, não vai ficar aqui ninguém! Se além de pagarmos mais IMI, termos ruas esburacadas e escassos transportes publicos, ainda tivermos de pagar para estacionar o carro de que precisamos para TRABALHAR, teremos de pensar em morar noutro lado!
ResponderEliminarSe ninguém pagar acaba-se com o assunto. Eles que venham bloquear todos os carros de Campo de Ourique. Armava-se um pé de vento que ia Câmara, ia Governo e ia tudo o que é corrupto corridos de vez deste País...
ResponderEliminarSrª Joana, não percebo bem como conclui que algo vital tem que ser gratuito! A habitação é vital a alimentação é vital. Alias a maior parte das pessoas não tem carro em Lisboa, portanto não pode ser considerado vital. Só se for vital para si!
ResponderEliminarQue os moradores não pagam no resto do país, está muito mal informada. Mesmo que assim fosse não era argumento, seria injusto e teriam que pagar.
Mais pode perfeitamente haver carros e estacionamento desde que paguem e de preferência em espaços privados. Como muita gente já faz e a srª não quer fazer para poupar o seu dinheirinho.
Ao usar a rua com as suas crianças e o jardim não está a usar em exclusivo como o seu carro que está a ocupar 10 m2 durante horas e horas.
O que vc está a fazer é só a olhar para o seu umbigo! Que se lixem os outros.
Cara Sofia,
ResponderEliminarEstas mudanças são sempre difíceis de aceitar: não é fácil mudar hábitos enraizados há anos. A resistência à mudança é fácil de compreender: os lisboetas, tal como os restantes portugueses, habituaram-se a depender do automóvel para (quase) tudo. De uma forma geral, sempre ignoraram as alternativas – nomeadamente, os transportes públicos. Quando procuram casa para viver, não se preocupam se vão ou não ter lugar para estacionar o(s) seu(s) carro(s). Quando compram carro, nunca é sua preocupação PRÉVIA ter ou não lugar para o estacionar. As pessoas são muito responsáveis pela situação a que se chegou, e eu não vejo aqui ninguém a assumir a sua quota-parte da culpa. Esse é um mau princípio. Eu tenho carro, comprei casa há uns 5 anos e decidi ir morar para um sítio onde sabia que não ia ter problema de estacionamento. E de facto nunca tive. E se surgir o dia em que o sítio onde vivo se transformou num “Campo de Ourique”, terei de aceitar com naturalidade uma solução igual.
Não é verdade que os residentes de Campo de Ourique sejam os primeiros, ou os únicos, a pagar pelo estacionamento. E o princípio, penso eu, está correcto: onde há um excesso evidente de parque automóvel face ao espaço de estacionamento disponível, a única solução é tornar o parqueamento pago. É isso que sucede nas outras capitais europeias, com quem devíamos aprender um pouco mais, em vez de passarmos a vida a “olhar cá para dentro”.
Diz que isto não vai mudar a situação caótica que se vive em Campo de Ourique em termos de estacionamento ilegal. É verdade que, por si só, não vai mudar. É preciso que seja acompanhado de uma fiscalização eficaz. Mas piorar é que não pode piorar, pois praticamente já não há passeios disponíveis para receber mais carros… O efeito positivo é que começará a contribuir para a redução de carros no bairro, e isso vai acabar por se reflectir no estacionamento ilegal. E a medida devia ser ainda mais radical: em Paris, a Sofia não teria tantas facilidades. Se fosse em Paris, teria de esperar anos e anos para conseguir o direito a um segundo cartão para o mesmo fogo…
A limitação do número de automóveis, em casos como este, é necessária (não vejo como se possa defender o contrário), e esta é a forma de a fazer. Aliás, a Sofia não apontou nenhuma outra solução para o problema, que reconhece que existe.
Onde eu penso que o processo é criticável é na antecedência com que foi anunciado. Talvez se pudesse dar às pessoas um ano para se adaptarem à medida: passarem a andar de transportes públicos na cidade, desfazerem-se do carro ou procurarem alternativa para o seu estacionamento, etc.
O facto de isto ser para a empresa pública EMEL um negócio, desculpe lá, não me parece que seja um bom argumento. As portagens nas pontes de entrada em Lisboa também são um negócio, mas não deixam de ser necessárias…
Eu não quero limpar a cidade de automóveis (nem a EMEL quer…), mas sim acabar com esta situação insustentável que é o absurdo excesso de automóveis que a cidade tem.
Cara Joana,
ResponderEliminarA solução que aponto é a mais simples de todas: se há 500 lugares, há 500 carros estacionados e nem um a mais, sem discriminação de se é ou não residente, se é ou não comerciante, se é ou não rico (sim porque em breve só os abastados poderão entar na cidade, e a isso eu oponho-me com unhas e dentes. Apesar de ter uma situação financeira bastante confortável, não posso aceitar esta desigualdade).
Continuando... Para controlar esta situação (500lugares=500 carros estacionados) nem sequer seria necessário recorrer à EMEL, porque em Portugal há uma "coisa" que se chama Policia de trânsito que tem o dever de fazer esse controlo. Dizem-me então: "a policia não tem capacidade para o fazer", então opta-se por ceder a exploração desse serviço a uma empresa. Ora, essa empresa faz o serviço mas quer retorno financeiro, QUE VEM DIRECTAMENTE DOS NOSSOS BOLSOS!
Eu considero-me uma pessoa preocupada com todas as questões ambientais e quem me conhece sabe que uso os transportes públicos para quase todas as deslocações dentro de Lisboa (uso frequentemente o 701, 709, 74 e o E28).
Não estou a pedir nada de mais: quero poder estacionar à porta de casa sem pagar, SEMPRE QUE HOUVER LUGAR, da mesma forma que estou disposta a estacionar LONGE sempre que não haja lugar!
Parece-me justo!
Já agora, se a Joana me poder dizer onde mais em Portugal se paga o direito de poder estacionar perto de casa, eu agradeço. Talvez isso me ajude a sentir menos injustiçada.
E volto a dizer: a EMEL já teve a exploração do estacionamento em Campo de Ourque durante cerca de 8 anos e os passeios e passadeiras continuavam cheios de carros, porque por e simplesmente não havia funcionários na rua a fazer o controlo. Eu pessoalmente vi-os por cá 3/4 vezes (e moro cá desde 1998).
Haja alguém que toca na essência do problema, D. Sofia:
ResponderEliminarAs autoridades excusam-se a cumprir o seu dever (fazer cumprir a lei) e aterrorizam a população com a ideia de que a EMEL é a única solução... QUANDO NÃO É! E a população engole sem questionar.
Cara Sofia,
ResponderEliminarA solução que aponta é de facto muito simples, mas há muito que se chegou à conclusão de que não resulta.
A fiscalização policial (necessária) não ataca as causas do problema, não existe para responder directamente ao excesso do parque automóvel.
Acredite que, numa situação como a de Campo de Ourique, enquanto o estacionamento for gratuito para os residentes, só se está a agravar o problema.
Se pensar bem, o seu argumento 500 lugares-500 carros vale, não só para esta situação, mas para TODO o estacionamento. Segundo a mesma lógica, todo o estacionamento na baixa e nas avenidas novas, por ex., devia ser gratuito: se houver 10.000 lugares, só podem estacionar 10.000 carros, o resto é multado e rebocado, e está o problema resolvido!
Esta perspectiva, que equivale a negar, pura e simplesmente, o conceito de estacionamento pago, é legítima (e eu já a tive), mas penso que é errada. Enquanto houver estacionamento gratuito, em zonas com evidentes problemas de estacionamento, em vez de se desincentivar as pessoas de ter e utilizar o automóvel, está-se a incentivá-las.
Não fomos nós, portugueses, que inventámos o estacionamento pago. Foi uma solução importada, de cidades que passaram pelo mesmo e que resolveram desta forma o problema que estamos a viver em Lisboa. Volto a dizer: olhem para o que acontece nas outras capitais europeias, e em outras cidades europeias com a dimensão de Lisboa, vejam como conseguiram resolver o problema, aprendamos um pouco com os outros! Em Paris, os residentes pagam para poder estacionar. Em Londres, veja-se, por exemplo, o projecto de urbanização The Octave que, apesar dos seus 376 apartamentos (http://www.architectsjournal.co.uk/first-look-the-octave-makes-149m-tower-for-vauxhall/5203521.article), só terá 25 lugares de estacionamento automóvel para os residentes (e cerca de 600 para bicicletas…) (http://www.bdonline.co.uk/story.asp?sectioncode=426&storycode=3142870). Nós aqui vivemos claramente noutra dimensão!!
A Sofia insiste em dizer que se trata de um negócio, e a isso acho que já respondi (e podia dar muitos outros exemplos em que uma boa medida é aproveitada para fazer negócio). Mas, por acaso, em Lisboa não tem sido um bom negócio. A EMEL (empresa pública) tem tido enormes prejuízos. E não é difícil perceber porquê…
A Sofia diz que o estacionamento pago favorece quem tem maior poder económico. Eu não vejo as coisas bem assim. Quem tem dinheiro para comprar e para manter um carro, com todas as despesas que implica (revisões, mudanças de óleo, imposto de selo, seguro, combustível, inspecção, etc.), tem certamente dinheiro para pagar o respectivo estacionamento, cujo custo é muito inferior a todos aqueles. E estamos a falar, note-se, de pagamento a partir do segundo veículo por fogo.
Mas, repito, acho que a medida devia ser ainda mais radical: uma vez que há um claro défice de oferta de estacionamento face ao parque automóvel existente em Campo de Ourique, eu acho que, para já, só se devia aceitar um cartão por fogo. Seria mais igualitário.
Pergunta a Sofia onde é que em Lisboa também se paga para ter o carro à porta. E eu começo por lhe dar alguma razão na sua queixa: esta medida devia ter sido implementada noutras zonas da cidade com idêntico problema (e são quase todas!), ao mesmo tempo e, talvez, com pré-aviso com uma antecedência razoável (mas sem as habituais prorrogações de prazo de última hora). Mas, exemplos? Quem vive nas Avenidas Novas, por ex., se quiser ter o carro à porta de casa, tem de pagar. Mais: a Sofia esquece-se de uma parcela muito importante de casos: como sabe, os prédios novos têm de ter lugares de estacionamento no interior para os residentes. Se eu quiser comprar uma casa num desses prédios, não posso deixar de comprar também o correspondente lugar de parqueamento. Ou seja, estou a pagar para poder estacionar o carro junto à minha casa! E estou a pagar MUITO – pago tudo de uma só vez, mas pago muito mais do que aquilo que a Sofia pagará em Campo de Ourique a vida inteira SE quiser ter o carro à porta de casa! Agora pergunto-lhe: porque é que eu tenho de pagar para poder estacionar o carro junto à minha casa e os outros residentes na minha zona hão-de estacionar gratuitamente?
ResponderEliminarCostuma-se invocar a distinção entre os prédios novos e os antigos como argumento a favor do estacionamento gratuito junto dos antigos (que “não têm culpa de não ter estacionamento no interior”, etc.), mas acho que acabei de lhe demonstrar que o argumento funciona é no sentido inverso…
Eu até vou mais longe do que a Sofia. A Sofia diz “500 lugares – 500 carros”. Eu não aceito que, com dinheiros públicos, se construam em Lisboa parques de estacionamento para todos os que quiserem ter carro, mas penso que ainda se pode melhorar um pouco a oferta de lugares de estacionamento para residentes. O que eu acho é que deviam ser sempre pagos. Não concordo com a gratuitidade do primeiro lugar por fogo.
Agora, se tudo isto vai funcionar bem… Bom, estamos em Portugal… a coisa demora sempre a funcionar bem…
E eu, como nestas coisas sou uma pessimista, desconfio como é que esta vossa contestação vai acabar - vai haver um recuo e tudo vai continuar na mesma (até porque estamos em ano de eleições).
ResponderEliminarMas pensem bem se estão verdadeiramente a ajudar a melhorar o sítio onde vivem...
Esta malta de Campo de Ourique deve ser parva...!
ResponderEliminarEu moro no Rossio, logo quero ter lugar para estacionar o meu carro, o da minha mulher, o da minha filha mais velha e, já agora, o do namorado dela que passa lá por casa com alguma regularidade.
O mesmo se passa com, só por exemplo, a Rua Augusta, a Rua do Carmo, a Rua de S.ta Justa, uma quantidade razoável de ruas em Alfama, Bairro Alto, enfim, muitas haverá onde não será nunca possível (nem desejável) assegurar estacionamento para os residentes.
Quem quer morar numa artéria central tem de ter a consciência de que o que ganha em acessibilidades pode por vezes ter de ser compensado com alguma perca em outras comodidades.
Não se pode ter tudo mas o mais extraordinário são os discursos inflamados em defesa do direito de estacionar à porta de casa.
Coitados...
O Paulo Santos que mora no Rossio deve andar a apanhar com os fumícios do dos imigranres ilegais que por lá andam e deve estar um bocado tonto.
ResponderEliminarEntão está a comparar um bairro residencial e periférico (no sentido de que não é um local de passagem para lado nenhum; vem para Campo de Ourique quem tem esse destino e não outro) com a Baixa e o Chiado, o coração de Lisboa onde tudo são lojas de comércio e serviço.
Trate-se!
Até os Srs da EMEL,tomam decisões de cidadania!Este Pais, esta entregue ao "abade da freguesia"Venha rapidamente o Robin dos Bosques.
ResponderEliminarO Robin dos Bosques cobraria o estacionamento aos proprietarios dos carros e usaria o dinheiro e o espaço com os outros mais pobres que não têm o privilégio.
ResponderEliminaras ruas não são garagens pessoais nem particulares, se querem ter o carro nelas paguem, eu tb pago uma garangem para ter meu carro, VIVA E EMAL, VIVA A SUA NOVA ORIENTAÇÃO
ResponderEliminarCara Joana,
ResponderEliminarVamos por partes:
1. Em parte NENHUMA de Lisboa, aliás de Portugal (nem nas avenidas novas) os residentes pagam para poder estacionar no seu bairro de residência. Pagam sim, a partir do segundo veículo por fogo, (como a Joana refere) para terem o dístico de residente. O sistema que querem implementar em Campo de Ourique prevê que para além da emissão do dístico (que ATÉ o 1º veiculo paga, e os seguintes pagam MUITO) existam zonas onde todos, e repito TODOS PAGAM (incluindo quem tem dístico de residente).
2. Em relação aos edificios com garagem , vai-me desculpar, mas a garagem é PROPRIEDADE SUA, logo responsabilidade fiscal e etc... sua. O valor da SUA propriedade é seguramente bastante superior à de quem não tem garagem. É um conforto que quem compra, SABE QUE ESTÁ A COMPRAR. Não vejo o que isso tenha a ver com o estacionamneto que normalmente existe ao longo das faixas de rodagem. Aliás, de acordo com o pensamento de um tal de sr. anónimo, ninguém estacionava na rua, nem mesmo esse tal de sr. anónimo que apesar de ter garagem na sua residência, seguramente estaciona o seu veículo NA RUA por essa Lisboa fora!
3. Cheguei a questionar-me "será que já não é necessário repovoar Lisboa? Será que essa necessidade urbanística deixou de existir de um momento para o outro?" Quem viu o debate capital de ontem sabe que é UMA NECESSIDADE IMPERATIVA PARA A CIDADE (e esta é uma consciência independente da cor política). Assim, aliando este sistema disparatado da EMEL a impostos mais caros que são cobrados a quem vive em Lisboa (esgotos, água, IMI...), estamos precisamente a promover a desertificação da cidade.
Concluindo:
Parece-me que o sistema que a EMEL aplica no resto da cidade é bastante justo: o 1ºveículo/fogo tem dístico grátis e estaciona no seu bairro CONSOANTE DISPONIBILIDADE DE LUGAR. Os veículos seguintes pagam uma quantia agravada, mas que não é de facto nenhuma barbaridade, e os visitantes pagam estacionamento. EU PAGO quando levo o meu carro para bairos que não o da minha residência!!!
Porém, continuo a achar que o trabalho de fiscalização (sim, porque é isso que a EMEL faz) podia ser feito pela própria polícia. Dizem-me então. "pois... mas o parquimetro tem um efeito disuasor para quem visita a cidade", e eu com isto consigo concordar. O que eu não posso concordar é que OS RESIDENTES paguem no seu bairro (e repito, refiro-me a pagar para além do dístico de residente), porque os RESIDENTES de um bairo, são VISITANTES nos outros bairros, e aí sim têm opção de levar ou não o seu carro. E deixemo-nos de utopias... 1ºa vida moderna tem a escala do carro, 2ºLisboa não oferece condições para o uso da bicicleta, 3º os transportes públicos não são ainda uma alternativa aliciante.
É fácil bater na EMEL, porque o desempenho é absolutamente miserável, dificil é acomodar os carros em Lisboa uma vez que em 2004 Portugal já ocupava o 3º lugar na lista dos países europeus com o maior número de veículos por 1000 habitantes e em 2012 as estatisticas apontam para termos mais carros per capita que o Japão, onde por exemplo em algumas cidades só vendem carros a quem prove ter parque para os estacionar. Portanto, é necessário mudar de paradigma:
ResponderEliminar- Oferecer mais transporte público e simultaneamente impor fortes restrições aos carros particulares;
- Acabar com a divisão da cidade em 53 Juntas de Freguesia, reorganizando a cidade em torno dos bairros, criando condições para que as pessoas possam residir e trabalhar na mesma zona;
- Criar uma rede de escolas em Lisboa e de transporte escolar que evite que os pais tenham de se descolar vários km para deixar os filhos na escola do outro lado da cidade;
- Reduzir os impostos (IRS, IRC, IMI, etc) a quem queira investir na reconstrução de imóveis no centro das cidades
Finalmente, é preciso começar desde já com as restrições ao trânsito e não estar à espera que tudo aconteça por si porque isso é que seria uma verdaddeira utopia.
Planeta Alfama
Cara Sofia:
ResponderEliminarSobre o ponto 1: agora já não está a falar da mesma coisa. A Sofia falou de estacionar À PORTA DE CASA (comentário das 16:51 de 26/7), e foi a isso que respondi (comentário de 27/7, 10:54). Se quiser estacionar no bairro, sem ser na sua rua, tem direito a estacionamento grátis para o 1º veículo, como sabe.
Ponto 2: é propriedade minha, mas é por isso que pago muitíssimo mais pelo estacionamento. Há lugares de parqueamento que chegam a custar 20.000 euros. De qualquer maneira, dizer que o lugar de estacionamento é propriedade minha não adianta muito à discussão: a verdade é que para comprar aquela casa, tenho de comprar o respectivo lugar de estacionamento. Estou mesmo a pagar para poder ter o carro à porta de casa. Isso é-me IMPOSTO. Mas se continua a achar que este exemplo não serve, fique então apenas com o outro exemplo que dei.
Ponto 3: já era tempo de se ter concluido que "repovoar Lisboa" nada tem a ver com a possibilidade de os residentes terem os carros que quiserem e de os estacionarem onde quiserem, gratuitamente. Quer melhor demonstração? Lisboa anda há anos e anos continuamente a perder população, e sem dúvida nenhuma que isso não pode ter nada a ver com o estacionamento, porque até aqui tem reinado a Lei da Balda, em que toda a gente pode estacionar em local proibido sem ser multado.
Joana
Concordo com a Joana na questão dos lugares de estacionamento dos prédios. A compra do lugar é imposta a quem quiser comprar a casa.
ResponderEliminarImagine-se a situação de um prédio de habitação com lugares de estacionamento na cave e lugares GRATUITOS à superfície (como defende a Sofia). Se os compradores das casas do prédio pudessem escolher entre comprar o lugar de estacionamento no prédio ou não comprar e estacionar na rua, quase toda a gente escolheria a rua...
Mesmo se o estacionamento na rua fosse ao preço barato que está previsto para Campo de Ourique, não tenho dúvidas de que muitos optariam por não comprar o lugar de estacionamento do prédio...
É fazer as contas, como dia o outro...
Joana e madalena: a questão da imposição de compra de estacionamento serve também para defender a minha posição: EU, que desejei comprar casa num prédio antigo (e que pago uma manutenção CARÍSSIMA, pois os prédios antigos estão constantementye em obras), sofri a imposição de NÃO PODER TER GARAGEM. A menos que se dê ordem de demolição a todos os prédios antigos e se arruine de uma vez por todas a história da cidade de lisboa,parece-me justo dizer que as duas situações têm vantagens e desvantagens, como tudo na vida! É uma questão de opção. Eu poderia ter optado por comprar uma casa num edificio novo, tal como a Madalena e a Joana poderiam ter optado por comprar casa num edifício antigo.
ResponderEliminarJoana, eu falei em estacionar à porta de casa SEMPRE QUE HOUVER LUGAR. E isso como sabe, em algumas ruas (uma das quais a minha) não seria possível segundo o projecto da EMEL.
Joana: Repovoar Lisboa passa por dar condições aos residentes. Não se trata de estacionar "ONDE QUIZEREM", trata-se sim de estacionarem "ONDE HOUVER LUGAR, E SE HOUVER LUGAR À PORTA DE CASA... SEJA". Isto parece-me razoável, caramba!
Volto a dizer: "Não estou a pedir nada de mais. Quero poder estacionar à porta de casa sem pagar, SEMPRE QUE HOUVER LUGAR, da mesma forma que estou disposta a estacionar LONGE sempre que não haja lugar! Parece-me justo!"
E note-se que a maior parte das vezes vejo-me obrigada a estacionar longíssimo porque me recuso a estacionar mal o carro! ESTA É A ÚNICA PENA QUE ESTOU DISPOSTA A PAGAR.
Uma última nota: quando a Joana e a Madalena venderem a vossa casa, vão vende-la mais cara que a minha, por conta do liugar de estacionamento (o que é natural). Já eu, não poderei alegar o magnificas opções de estacionamento à superficie, que não são minhas!
ResponderEliminarmais uma vez... vantagens e desvantagens, mas não me obriguem a comparar o incomparável.
Sofia, parece que chegámos a um ponto final, em que já estamos a desconversar.
ResponderEliminarA Sofia pediu que lhe dessem um só exemplo em que se tivesse de pagar para ter o carro na rua "À PORTA DE CASA". Eu dei-lhe um: Avenidas Novas. A Sofia respondeu que não há nenhum exemplo em que as pessoas tenham de pagar para estacionar no seu "BAIRRO". Respondi: não está a falar na mesma coisa. O objectivo da Sofia não é estacionar gratuitamente no seu bairro (isso já consegue fazer, obtendo o cartão de residente), é poder estacionar na rua, em frente da sua casa, gratuitamente. E isso nenhum residente das Avenidas Novas consegue. Portanto, pediu-me um exemplo, dei-o, e continua a ignorá-lo. E olhe que, apesar de não se lhe poder chamar um bairro residencial, mora muita gente nas Avenidas Novas.
Quanto à questão do lugar no prédio (eu não tenho lugar de estacionamento no meu prédio, ao contrário do que concluiu): acho que a Madalena sintetizou a questão melhor do que eu - se as pessoas pudessem escolher, com enorme probabilidade não comprariam o lugar e prefeririam estacionar na rua.
Mas, como lhe disse, se acha que a comparação está mal feita, esqueça este argumento.
Quanto a repovoar Lisboa, também ignorou o meu argumento. O que eu disse foi: se até aqui não tem havido qualquer obstáculo a que as pessoas estacionem onde quiserem e mesmo assim a população de Lisboa continua a diminuir, então isso é a demonstração evidente de que uma coisa não tem a ver com a outra.
Sofia, não quero parecer uma presunçosa que conhece o estrangeiro e acha que sabe tudo, mas diga-me: não acha que é esta forma de pensar a cidade, centrada no automóvel, e com oferta de estacionamento gratuito (autêntico incentivo a que as pessoas tenham carro e o usem), que está errada?
ResponderEliminarVeja as cidades europeias: têm muito menos automóveis, os residentes pagam o estacionamento e, ainda assim, as cidades não morrem, pelo contrário, crescem! E crescem com muito mais qualidade de vida!
Tenho estado a ler os diversos comentários e não posso deixar de concordar com a Sra Sofia. Parece-me que as Sras Joana e Madalena estão a comparar o incomparável. De facto disse a Sra Sofia, e com razão, que não existe mais nenhuma rua em Lisboa onde um morador possuidor de dístico de residente, tenha de pagar para estacionar na sua própria rua, nos lugares de estacionamento demarcados. Parece-me isto óbvio. Relativamente ao exemplo das Av. Novas, não sei concretamente a que avenida se refere, mas os habitantes dessas ruas que possuem dístico podem estacionar gratuitamente nos lugares demarcados nas ruas onde moram, caso estes existam. Não conheço nenhuma onde os utentes com dístico tenham que simultaneamente pagar parquímetro. Compreendo também o sentimento de injustiça que sente... Não consigo perceber pq alguns habitantes de Campo de Ourique, possuidores de dístico, podem estacionar na sua rua sem qualquer pagamento adicional e outros, que a EMEL decidiu brindar, tenham que pagar parquímetro para estacionar na rua onde residem. A mim não me parece uma estratégia justa para todos os moradores do bairro.
ResponderEliminarRelativamente à questão do estacionamento privado dos edifícios é, de facto, um exemplo muito triste. Se conhece o bairro, e acredito que sim, basta olhar à sua volta para perceber que são uma minoria os prédios recentes que por lei têm de possuir estacionamento. A maioria dos edifícios são antigos e não possuem estacionamento, e quanto a isso não se pode fazer nada.
Bárbara
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ResponderEliminarNinguém fala disso, simplesmente, porque a abertura desses troços está prevista para algures entre 2012 e 2014.
ResponderEliminarE desenganem-se porque esta não é, de todo, uma medida de carácter ambiental...
Eu paguei muitissimo mais para ter uma casa com jardim. Eu ainda perguntei se podia comprar a casa sem o jardim mas fui obrigada a adquiri-lo. Assim sendo, proponho que, em prol da justiça, para se passear nos jardins publicos tenha de se pagar.
ResponderEliminarMais grave que este caso em particular (que é obsceno) é a forma como a policia e a propria EMEL não aplicam as leis que já existem. Preferem criar mais regras. Deixem-se de palermices e vão para as ruas rebocar carros estacionados em passadeiras e implementar o sistema de disticos já em vigor.
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