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quinta-feira, 30 de julho de 2009
Reunião com EMEL acaba em ruptura
A reunião realizada com a Administração da EMEL levada a cabo na sequência de um levantamento popular pouco visto nos dias que correm em Lisboa, cifrou-se por uma ruptura completa quanto às decisões que se esperava fossem tomadas por acordo mútuo.
Depois de uma sessão de perguntas que se prolongou por mais de três horas ininterruptas, nada fazia prever que o fim fosse tão abrupto e levasse o Presidente da EMEL a abandonar a mesa. Perante o descontentamento geral pela parca efectividade das respostas às muitas perguntas apresentadas, o responsável daquela empresa foi acusado de má fé, de ter estado a entreter as pessoas e não responder àquelas questões mais complicadas para as decisões camarárias de que a EMEL não é mais do que o executor da cobrança coerciva.
O Presidente da Junta de Freguesia encerrou a sessão face ao abandono da mesa por parte do promotor do encontro. Este ainda voltou a usar da palavra para explicar que se retirava por ter visto a sua posição afrontada pelos comentários quando se preparava para fazer uma súmula final devido ao adiantado da hora.
Deste modo e face à esmagadora posição de contestação à EMEL, a Junta irá pedir à Presidência da Câmara de Lisboa que suspenda de imediato todo este processo.
Entre as várias opiniões expressas, foi assegurado que todo este processo da EMEL para a zona de Campo de Ourique, viola por completa a legislação vigente, nomeadamente por não ter sido aprovada pela Assembleia Municipal, quando o deveria ter feito.
Foram também efectuadas diversas acusações quanto à legalidade e constitucionalidade da existência da EMEL e das suas atribuições.
Uma das medidas mais bem aceites, figura a sugestão da realização de um plebiscito local para apreciar aquilo que se deve adoptar para regulação do trânsito e estacionamento na zona.
Etiquetas:
contestação,
descontentamento,
levantamento popular
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