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Revolta contra a EMEL e a decisão de alterar regras de estacionamento, renovar cartões de residente mediante pagamento anual de 12€ e outras malfeitorias.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Reposta gestão e controlo do estacionamento


A EMEL distribuiu hoje panfletos anunciando a reposição da gestão e controlo do estacionamento, segundo o modelo existente em toda a cidade de Lisboa, dizendo que a colaboração cívica e de cidadania exercida por residentes e comerciantes, permitiram encontrar o modelo mais adequado e que melhor responde aos interesses e à vontade da população do bairro de Campo de Ourique.

Como pode ver, é apresentada toda a zona com a cor azul, sem qualquer excepção territorial, como já tínhamos anunciado ontem.

Do mesmo modo é referido que a fiscalização, tida como elemento chave no sucesso de todo o processo, será progressivamente aplicada de maneira pedagógica até fim de Setembro, para evitar o estacionamento abusivo e informar os utentes do início em Outubro da entrada em vigor efectiva do sistema.

8 comentários:

  1. Podem ter distribuído mas como da 1ª vez, não me chegou nada nem ao carro nem à caixa de correio.

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  2. Eu quero ver onde se vai enfiar os carros????quero quero.....!?
    agora é que vai haver policiamento, ora vamos lá multar para ter dinheiro para as prendas lá em casa....e o pessoal com carros sem lugares suficientes para estacionar....mas têm o dístico, que o dinheiro é que é importante

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  3. Não recebi qualquer informação, alias como da primeira vez, assim como não recebi qualquer comunicação sobre as obras nas ruas circundantes à minha, com a necessidade de remoção do carro. De manhã não havia nada… ao fim da tarde o meu era o único carro do quarteirão.
    Para alem do “feito em cima do joelho” tão típico, estamos ainda a assistir a obras feitas com a lógica do “tira a bola para ver qual é o quarteirão seguinte que vamos arranjar”, sem o mínimo de planeamento e sem pensarem que certos quarteirões, devido ao processo de xadrez mal feito do sentido das ruas, ficam absolutamente isolados. Eu moro na Tenente Ferreira Durão, e neste momento não posso aceder nem à minha rua, nem à rua ao lado (Coelho do Rocha). Hoje de manhã vi de tudo: carros em sentido contrário, piquetes do gás sem acesso ao local da fuga do dito, carros a fazer 3 quarteirões em marcha atrás…

    Neste momento, sim: Atingimos finalmente a completa selva, com os polícias apenas interessados em não deixar passar e a encolher os ombros quando se pergunta alternativas.

    Claro que a ninguém passou pela cabeça pintar os riscos e as passadeiras, enquanto o quarteirão está vazio de carros. Não ! É muito mais giro, e dá mais dinheiro aos reboques, voltar a retirar os carros todos depois para então pintar os estacionamentos. E para quem está preocupado com as passadeiras, agora é um descanso. Desapareceram debaixo do alcatrão e toda a gente faz de conta que não sabe que ali devia estar uma.

    E depois desta aventura toda, será a vez da aventura diária para estacionar. Eu sou completamente a favor de regulamentar o estacionamento, de não permitir estacionamentos em segunda fila, etc. Mas o facto é que os carros existem.
    Não vale a pena estar a perder tempo sobre o direito ou não a tê-los, às permissões prévias para compra de carro por fogo etc, etc. até porque as soluções utópicas, por mais bonitas que sejam, têm sempre um senão e pura e simplesmente não funcionam na prática.

    Ninguém se vai por a vender os carros – até porque muitos realmente precisam deles diariamente e pagam, e bem, pelo “luxo” de os ter e manter. Querem que as pessoas se desloquem em Lisboa através dos transportes públicos? Acho óptimo. Então arranjem um local para os moradores poderem estacionar legalmente, e sirvam o bairro com transportes, em vez de retirarem o 18, de terem desistido das carreiras de eléctricos (que passavam na Ferreira Borges), etc, etc.

    E já agora, aqui entre nós…não é triste que a reunião do bairro tenha de ter sido feita num colégio particular? E o que aconteceu ao Europa? E o que se passa com mais de metade do edifício do Instituto de Cegos? E de tantos outros locais, como o Palacete da ACM, o Paris, mais de metade do Quartel? E com os prédios e prédios abandonados e entaipados na Rua de Campo de Ourique?

    Na minha humilde opinião não se pode construir uma casa começando pelo telhado. Nem se pode proibir uma coisa sem se dar opções: não pise a relva – vá pelos carreiros. Não roube – trabalhe para ter dinheiro para comprar. Não ande no meio da rua – ande nos passeios.

    E sobretudo: não improvise administrações públicas – planeie profissionalmente e oiça as partes antes de escrever uma norma.

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  4. Muito bem dito Alexa. nem mais

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  5. Isto é uma completa palhaçada, temos de demonstrar aos Sres. EMEL que não nos estão a dar nenhuma esmola com o seu "dístico" pois para os que temos mais de 3 viaturas por fogo sai bastante caro, sou totalmente em contra de dar um único cêntimo a "ordenação" do estacionamento pela EMEL em Campo de Ourique, temos que fazer como no passado e impossibilitar-lhes o trabalho, os parquímetros são bastante vulneráveis... :)

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  6. Desculpem, mas esse folheto é "vergonhoso".

    Então apresenta apenas a área territorial da Junta de Freguesia de Santo Condestável e esquece Santa Isabel?!!!

    A área territorial de Santa Isabel também está englobada nesse folheto e não aparece lá o brasão da Freguesia! Porquê?

    A designação: Campo de Ourique, pertence a Santa Isabel, não a Santo Condestável.
    Seria bom a CML de Lisboa, e neste caso a EMEL, ir estudar a história administrativa de Lisboa.
    Até 1959, não existia nenhuma Freguesia denominada Santo Condestável, pois toda essa área geográfica e administrativa fazia parte de Santa Isabel.

    A memória é curta.

    Cumprimentos

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  7. MP:
    Dou-lhe razão, o brasão da freguesia de Santo Condestável está deslocado neste contexto.
    Razões para a EMEL só falar em Santo Condestável? Talvez porque só a junta desta freguesia se envolveu de alguma maneira neste processo: colocando as suas instalações à disposição da EMEL para temporariamente auxiliar a tarefa de "venda" de dísticos e acompanhando toda a contestação.
    Tanto quanto pareceu, da junta de Santa Isabel (com grande fatia territorial no mapa referido) e da Lapa (penso que só a Domingos Sequeira poderá ser ali englobada) nunca ninguém responsável apareceu a dar a cara.
    Será que a EMEL interpretou isso abusivamente como não valendo a pena mencionar mais do que Santo Condestável?

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  8. Obrigada pela resposta Tim,

    Tanto quanto sei e me foi transmitido (enquanto Membro da Assembleia de Freguesia de Santa Isabel) pelo Presidente demissionário da Junta de Santa Isabel, a EMEL esqueceu-se que Santa Isabel era ou fazia parte de Campo de Ourique!!

    Estes são os factos que conheço,

    Margarida Pardal

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